quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Morre o fundador da Apple



Steve 
Steve Jobs apresentando o MacBook Air. Crédito AP Photos/Jeff Chiu.
Por Cristiane Nunes
Steve Jobs foi um visionário. E visionários costumam ser incompreendidos no momento de sua criação, para depois serem reconhecidos como gênios por enxergar além e prever o que pode ser útil para o futuro.
Steve Jobs era assim. Fundou a Apple e conseguiu mudar o estilo de vida das pessoas: a forma de se conectarem, de ouvir música e de utilizar a tecnologia.
Ontem, no mesmo dia em que a Apple fez uma conferência anunciando o lançamento do iPhone 4S, ministrada pelo atual presidente Tim Cook, Steve Jobs veio a falecer aos 56 anos, vítima de um câncer contra o qual desde 2004. Jobs havia renunciado ao cargo de CEO da empresa companhia há 42 dias devido à doença.
Trajetória
A trajetória de Jobs na criação da Apple começou em uma garagem, em 1976, quando tinha 21 anos. Depois de abandonar a faculdade, Jobs e o amigo Steve Wozniak criaram o primeiro produto, o Apple I.
Em 1977, lançaram o Apple II, o primeiro computador pessoal e um enorme sucesso. No ano de 1983, começa um período de dificuldades para a Apple. O computador “Lisa” (Apple III) era caro demais e foi fracasso de vendas. Contudo, no ano seguinte, a Apple consegue se reerguer: o lançamento de um novo computador, o Macintosh, foi sucesso absoluto.
Devido a conflitos na diretoria com John Sculley, Jobs deixa a Apple em 1985. A partir de então, Jobs funda a NeXT e compra a Pixar (que se chamava The Graphics Group), na época em dificuldades financeiras. O estilo inovador de Jobs reestruturou a empresa, transformando-a em um grande estúdio de animação. A estreia de Toy Story e Wall-E no cinema arrecadou milhões. Mais tarde, em 2006, a Pixar seria vendida para a Disney, e Jobs continuaria como maior acionista individual da empresa, com 7% das ações.
Em 1996, Jobs retorna à Apple como CEO quando a companhia estava à beira da falência. Em 1998, revoluciona mais uma vez o mercado de tecnologia com o lançamento do iMac, um computador com design moderno e diferente. No ano seguinte, é lançado o iBook, um notebook disponível em diversas cores, seguindo a linha do iMac.
No ano de 2001, Steve Jobs muda nossa forma de ouvir música ao lançar o primeiro iPod. Em 2007, um novo marco: o lançamento do smartphoneiPhone. Em 2010, Steve Jobs apresenta o tablet iPad e, no ano seguinte, renuncia ao comando da Apple. A fortuna acumulada por Steve Jobs, segundo a revista Forbes em 2011, foi de 8,3 bilhões de dólares.
Repercussão
“O mundo perdeu um ser humano incrível”, afirmou Tim Cook, atual presidente da Apple.
“Steve, obrigado por ter sido um mentor e um amigo, e por ter mostrado que o que você constrói pode mudar o mundo”, Mark Zucckenberg, presidente do Facebook.
"O mundo raramente já viu alguém causar um impacto tão profundo como o de Steve, cujos efeitos ainda serão sentidos por muitas gerações", Bill Gates, fundador da Microsoft.
“Ele transformou nossas vidas, redefiniu indústrias inteiras e alcançou um dos maiores feitos da história humana: mudou a forma como cada um de nós vê o mundo”, Barack Obama, presidente dos Estados Unidos.
Frases de Steve Jobs
"Ser o homem mais rico no cemitério não me importa. Ir para cama à noite sabendo que criamos algo incrível...é isso o que me importa", Steve Jobs.
"Ninguém quer morrer. E a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca escapou e é assim que deve ser",  Steve Jobs.
"Seu trabalho vai preencher grande parte da sua vida e a única forma de ser realmente feliz é fazer o que você considera um ótimo trabalho. E a única forma de fazer um ótimo trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não sabe, continue procurando e não se acomode", Steve Jobs.

Discurso de Steve Jobs realizado em 2005 na Universidade de Standford, em Palo Alto, Califórnia, EUA:
http://blogs.discoverybrasil.com/noticias/atualidades/
fonte :

Caneta converte desenhos feitos com esferográfica em arquivos digitais



El Inkling convierte dibujos convencionales en archivos digitales 
A caneta Inkling converte desenhos tradicionais em arquivos digitais. Crédito: Wacom.
Há alguma coisa esquisita nos pads de desenho digital. Desenhar com aquelas canetas é como esquiar no gelo – não há atrito ou tração. A sensação da tinta sendo absorvida pelo papel, assim como a sutileza do desenhista, acaba se perdendo.
Mas desenhistas e designers gráficos já contam com uma nova opção: aWacom desenvolveu uma caneta de desenho digital chamada Inkling, que permite aos usuários criar instantaneamente versões em tinta e digitais de seus desenhos, o que pode solucionar aquela sensação “escorregadia” dos pads eletrônicos.
A Inkling funciona como qualquer caneta esferográfica, mas é sensível à pressão. Basta traçar seu desenho em um pedaço de papel comum ou bloco de notas. Ao fazê-lo, uma versão digital é criada apertando-se um botão no receptor da caneta, preso no alto do bloco. Depois de finalizado, o arquivo digital pode ser transferido para seu computador com um software da Inkling chamado Sketch Manager. Os arquivos também podem ser exportados para o Photoshop e o Illustrator.
Segundo a Wacom, a nova caneta "preenche a lacuna entre o desenho tradicional à mão livre e o desenvolvimento digital, ao captar a semelhança digital de um desenho feito à caneta sobre papel”.
O kit da Inkling vem com uma caneta, um receptor, pilhas recarregáveis, quatro cartuchos de tinta, um estojo-carregador e o software Sketch Manager. O produto será lançado no fim de setembro, e deve custar cerca de US$200 no mercado norte-americano.

Grandes missões da NASA







Quanto tempo você leva de casa para o trabalho?

Metro1 
Foto: Passageiros esperam pelo metrô. Crédito: Flickr Bruno Soares - Creative Commons.
Quinta, 15 de novembro de 2011.

Por Cristiane Nunes

A partir de hoje, das 10h às 15h, de segunda a sábado, a linha 4-Amarela do metrô inaugura as estações República e Luz, integradas respectivamente às linhas 3-Vermelha e 1-Azul. O horário ainda é limitado, mas a promessa é que deve ser ampliado em semanas, já que o funcionamento do metrô em tempo integral é uma necessidade urgente para a cidade de São Paulo.
Famosa pelo trânsito intenso e o sistema de transporte públicoinsuficiente, São Paulo pode ser uma verdadeira aventura para quem precisa se deslocar para chegar ao trabalho ou à faculdade. Se você não conhece a cidade ou ainda é novo por aqui, não se assuste se um pedestre conseguir percorrer a Av. Paulista inteira mais rápido do que um carro no horário de pico.
Não é à toa que morar perto do trabalho é um verdadeiro triunfo. Um exemplo: quem mora no Tucuruvi (zona norte) talvez seja obrigado a pensar duas vezes antes de aceitar um emprego no Morumbi (zona sul). Seja de carro ou de ônibus, não há como escapar: você vai pegar trânsito. Até citaria o metrô neste exemplo, mas a estação São Paulo-Morumbi só será inaugurada em 2014. Não fosse a pressão de uma Copa do Mundo daqui a três anos, talvez a região tivesse que esperar ainda mais por uma estação de metrô.
Mesmo quem anda de metrô ou trem sabe que, apesar de serem mais rápidos em alguns casos, a lotação e o empurra-empurra também não são fáceis de encarar. Desde que a linha 4-Amarela foi integrada à estação Pinheiros da linha 9-Esmeralda da CPTM, o número de usuários cresceu a ponto de bater recordes. A tendência é aumentar ainda mais com a integração das linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Não que isso seja ruim, mas é apenas uma consequência da enorme demanda de passageiros.
O metrô em São Paulo chegou tarde, no ano de 1974, e o governo sempre favoreceu o sistema rodoviário. Em metrópoles como Nova York ou Paris, a malha ferroviária foi priorizada e, por isso, construída no século XIX. Se você acha injusto comparar a malha ferroviária de São Paulo com uma cidade europeia ou americana, podemos usar o exemplo de Buenos Aires, que dispõe de metrô desde 1913.
A falta de planejamento urbano em uma cidade que cresceu rápido demais evidencia ainda mais os remendos feitos às pressas em marginais e avenidas. A construção do Rodoanel ou de túneis pode facilitar o fluxo do trânsito, mas não é a solução. O governo deve investir em transporte público e em ciclovias. A bicicleta também precisa ser tornar uma opção diária para quem precisa se deslocar até o trabalho, não apenas uma fonte de lazer nas manhãs de domingo da Avenida Faria Lima. Umacidade verdadeiramente evoluída é aquela em que o cidadão pode optar por deixar o carro em casa e seguir de metrô e ônibus – ou de bicicleta, e sem medo de ser atropelado. A dúvida é saber quando esse dia vai chegar para São Paulo.