quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A pele à prova de balas de teia de aranha


Piel de telaraña a prueba de balas 
Foto: Uma bala é repelida por uma amostra de teia de aranha e células cutâneas humanas (Consórcio de Genômica Forense da Holanda)
Na semana passada, soubemos que as aranhas estavam ajudando vítimas de queimaduras. Agora, nossas amigáveis aracnídeas estão sendo usadas em uma invenção digna de um super-herói: pele humana à prova de balas. Bem, quase.
Em seu novo projeto, 2,6g 329m/s, a artista alemã Jalila Essaidi, junto com o Consórcio de Genômica Forense da Holanda, criou uma amostra de pele quase à prova de balas, feita com um enxerto de teia de aranha em células cutâneas humanas. O nome do projeto corresponde ao peso e velocidade máximas que um colete à prova de balas é capaz de suportar quando atingido por uma bala calibre 22.
Ao enxertar a teia de aranha entre a epiderme e a derme, a pele foi capaz de deter uma bala disparada a uma velocidade reduzida. Entretanto, não conseguiu repelir uma bala disparada à velocidade normal de um rifle calibre 22.
Mas Essaidi está satisfeita com o resultado, já que está mais interessada no debate de ideias que seu projeto pode gerar.
"Com este trabalho, quero mostrar que a segurança, em seu sentido mais amplo, é um conceito relativo, e consequentemente, o termo ‘à prova de balas’ também", afirmou Essaidi em um comunicado à imprensa. "A amostra deteve parcialmente as balas disparadas em velocidade reduzida, mas não em velocidade total”.
"Mesmo com a perfuração da pele, o experimento ainda é um sucesso. Ele provoca a discussão sobre as formas de segurança que beneficiariam a sociedade”.
O projeto integra uma exposição chamada Designers & Artists 4 Genomics, no Museu Naturalis em Leiden, Holanda. A exposição prossegue até o dia 8 de janeiro de 2012.

Grupo de pediatras alerta: bebês não devem ver TV

Grupo de pediatras alerta: bebês não devem ver TV

Television
Crédito: Getty Image.
Assistir à TV ou vídeos não é aconselhável a bebês com menos de dois anos de idade porque pode prejudicar seu desenvolvimento, alerta a Associação Americana de Pediatria (AAP), citando estudos recentes.
Em vez de distraí-la com programas de TV, os pais devem conversar com a criança e incentivá-la a brincar de forma independente, afirmam as primeiras diretrizes sobre o assunto a serem publicadas em mais de uma década pela associação.
A mesma recomendação havia sido publicada em 1999 pela AAP, a maior associação de pediatras dos Estados Unidos, mas as novas diretrizes trazem um outro alerta: crianças cujos pais assistem a muitas horas de TV podem sofrer atraso no desenvolvimento da fala.
"Essa recomendação atualizada traz novas evidências de que a mídia — tanto em primeiro como em segundo plano — apresenta efeitos potencialmente negativos e desconhecidos em crianças menores de dois anos. Portanto, a APP continua a recomendar a redução de exposição à mídia nessa faixa etária”.
As diretrizes mais recentes parecem não se referir às interações comvideogames, smartphones ou outros dispositivos, mas à assistência passiva de programas em celulares, televisores ou qualquer outro tipo de tela.
Um das pediatras da associação, a Dra. Ari Brown, de Austin, Texas, comentou que a atualização se fez necessária devido à explosão de DVDs para essa faixa etária e por dados que confirmam que 90% dos pais expõem seus filhos pequenos a algum tipo de mídia eletrônica.
"É evidente que ninguém ouviu o alerta anterior”, afirmou. “No mundo das telas onipresentes, temos que encontrar uma forma de lidar com isso e criar uma ‘dieta saudável’ para controlar a exposição à mídia”.
A Academia Americana de Pediatria recomenda que os pediatras discutam o uso da mídia com pais de primeira viagem para que percebam como se tornam distraídos quando a TV está ligada.
"Gosto de chamá-la de TV de segunda mão”, compara a Dra. Brown, que é a principal autora das novas diretrizes.
Os estudos citados pela APP afirmam que os pais interagem menos com as crianças quando a TV está ligada, e que uma criança pequena pode olhar para um televisor ligado — mesmo se estiver no fundo — até três vezes por minuto. O que define uma residência com exposição maciça à mídia é o fato de a TV ficar ligada na maior parte do tempo.
"Quando a TV está ligada, os pais falam menos. E segundo algumas evidências científicas, quanto menos se fala com a criança, mais pobre é o desenvolvimento da linguagem”, alerta a Dra. Brown.
Embora cerca de 50 estudos tenham sido realizados na última década sobre crianças pequenas e sua exposição à mídia, nenhum deles acompanhou telespectadores que assistem muita TV do final da infância até a idade adulta. Portanto, os efeitos de longo prazo são desconhecidos.
As pesquisas citadas pela AAP sugerem "uma correlação entre assistir à TV e problemas de desenvolvimento, mas não pode demonstrar a existência de uma causalidade".
Até mesmos os chamados vídeos educativos não beneficiam crianças com menos de dois anos porque são novas demais para entender as imagens na tela, afirmam os pediatras.
"O valor educativo da mídia para crianças com menos de dois anos ainda não foi comprovado, apesar de 75% dos vídeos infantis mais vendidos se referirem a si mesmos, implícita ou explicitamente, como educativos”, pondera a associação.
Portanto, os pediatras desaconselham que os pais exponham crianças com menos de dois anos à TV e recomendam reduzir a exposição a não mais do que duas horas por dia.
"A brincadeira espontânea é mais valiosa para o desenvolvimento docérebro do que qualquer exposição à mídia eletrônica”, concluem os especialistas.

Grupo de pediatras alerta: bebês não devem ver TV

Grupo de pediatras alerta: bebês não devem ver TV

Television
Crédito: Getty Image.
Assistir à TV ou vídeos não é aconselhável a bebês com menos de dois anos de idade porque pode prejudicar seu desenvolvimento, alerta a Associação Americana de Pediatria (AAP), citando estudos recentes.
Em vez de distraí-la com programas de TV, os pais devem conversar com a criança e incentivá-la a brincar de forma independente, afirmam as primeiras diretrizes sobre o assunto a serem publicadas em mais de uma década pela associação.
A mesma recomendação havia sido publicada em 1999 pela AAP, a maior associação de pediatras dos Estados Unidos, mas as novas diretrizes trazem um outro alerta: crianças cujos pais assistem a muitas horas de TV podem sofrer atraso no desenvolvimento da fala.
"Essa recomendação atualizada traz novas evidências de que a mídia — tanto em primeiro como em segundo plano — apresenta efeitos potencialmente negativos e desconhecidos em crianças menores de dois anos. Portanto, a APP continua a recomendar a redução de exposição à mídia nessa faixa etária”.
As diretrizes mais recentes parecem não se referir às interações comvideogames, smartphones ou outros dispositivos, mas à assistência passiva de programas em celulares, televisores ou qualquer outro tipo de tela.
Um das pediatras da associação, a Dra. Ari Brown, de Austin, Texas, comentou que a atualização se fez necessária devido à explosão de DVDs para essa faixa etária e por dados que confirmam que 90% dos pais expõem seus filhos pequenos a algum tipo de mídia eletrônica.
"É evidente que ninguém ouviu o alerta anterior”, afirmou. “No mundo das telas onipresentes, temos que encontrar uma forma de lidar com isso e criar uma ‘dieta saudável’ para controlar a exposição à mídia”.
A Academia Americana de Pediatria recomenda que os pediatras discutam o uso da mídia com pais de primeira viagem para que percebam como se tornam distraídos quando a TV está ligada.
"Gosto de chamá-la de TV de segunda mão”, compara a Dra. Brown, que é a principal autora das novas diretrizes.
Os estudos citados pela APP afirmam que os pais interagem menos com as crianças quando a TV está ligada, e que uma criança pequena pode olhar para um televisor ligado — mesmo se estiver no fundo — até três vezes por minuto. O que define uma residência com exposição maciça à mídia é o fato de a TV ficar ligada na maior parte do tempo.
"Quando a TV está ligada, os pais falam menos. E segundo algumas evidências científicas, quanto menos se fala com a criança, mais pobre é o desenvolvimento da linguagem”, alerta a Dra. Brown.
Embora cerca de 50 estudos tenham sido realizados na última década sobre crianças pequenas e sua exposição à mídia, nenhum deles acompanhou telespectadores que assistem muita TV do final da infância até a idade adulta. Portanto, os efeitos de longo prazo são desconhecidos.
As pesquisas citadas pela AAP sugerem "uma correlação entre assistir à TV e problemas de desenvolvimento, mas não pode demonstrar a existência de uma causalidade".
Até mesmos os chamados vídeos educativos não beneficiam crianças com menos de dois anos porque são novas demais para entender as imagens na tela, afirmam os pediatras.
"O valor educativo da mídia para crianças com menos de dois anos ainda não foi comprovado, apesar de 75% dos vídeos infantis mais vendidos se referirem a si mesmos, implícita ou explicitamente, como educativos”, pondera a associação.
Portanto, os pediatras desaconselham que os pais exponham crianças com menos de dois anos à TV e recomendam reduzir a exposição a não mais do que duas horas por dia.
"A brincadeira espontânea é mais valiosa para o desenvolvimento docérebro do que qualquer exposição à mídia eletrônica”, concluem os especialistas.

Fonte:

Algas fotossintéticas sobreviveram à Terra Bola de Neve, diz estudo

Algas fotossintéticas sobreviveram à Terra Bola de Neve, diz estudo

Snowball
Crédito: Getty Images
Durante o frio do outono, muita plantas se preparam para sobreviver aos longos e gélidos meses do inverno. Mas durante os eventos da Terra Bola de Neve, algas fotossintéticas teriam sobrevivido a invernos globais que duraram vários milhões de anos.
Entre 550 a 800 milhões de anos atrás, a Terra congelou. O gelo e a neve recobriram o planeta duas ou três vezes ao longo de aproximadamente 10 milhões de anos em cada episódio.
"Sob tais condições glaciais, há poucas ocorrências de incidência de luz e água em estado líquido em uma grande área, e ambas são necessárias à sobrevivência das algas fotossintéticas”, afirma Adam Campbell, doutorando da Universidade de Washington, em um release sobre sua pesquisa, publicada no periódico científico Geophysical Research Letters. Ainda assim, existem fósseis dessas mesmas algas antes e depois do grande congelamento.
Campbell acredita que um estreito e vasto corpo de água ligado ao oceano pode ter protegido as algas, enquanto o restante da Terra estava mais para o glacial planeta Hoth, de O Império Contra-Ataca (sem os wampas, as criaturas de gelo).
O Mar Vermelho é um exemplo moderno desse tipo de corpo de água: seu comprimento é 6,5 vezes maior que sua largura e está ligado ao Oceano Índico. Um mar tão extenso durante o período da Terra Bola de Neve pode ter reduzido significativamente a quantidade de gelo sólido.
"Os resultados iniciais da pesquisa mostram que esses canais ficaram relativamente livres do espesso gelo glacial durante o evento Terra Bola de Neve”, afirmou Campbell.
Outro motivo para Campbell comparar o Mar Vermelho ao canal que abrigava as algas ancestrais é o fato de ter sido formado por fissura continental, o mesmo processo tectônico da Terra Bola de Neve.