ATENÇÃO ALUNOS SÉTIMO ANO,SEGUE ROTEIRO PARA A REALIZAÇÃO DA TAREFA DE GEOGRAFIA-ON-LINE.
1. LER OS DOIS TEXTOS POSTADOS E FAZER UM COMENTÁRIO CRÍTCO APONTANDO AS PRINCIPAIS IDEIAS DOS TEXTOS-BOM TRABALLHO VIRTUAL.
2. VALOR DA ATIVIDADE:0,5 PONTO
3. POSTAR ATÉ O DIA:01-06-2011
Esperança média de vida ao nascer mantém crescimento no Brasil:
A pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2010 divulgada nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que em 2009 a esperança média de vida ao nascer no Brasil era de 73,1 anos. Esse número vem crescendo em todas as pesquisas do gênero feitas pelo orgão. A partir de 1999, a expectativa entrou na casa do 70 anos e registrou 71,9 em 2005, 72,4 em 2006 e 72,7 em 2008.
Segundo o estudo, nos últimos 10 anos, as mulheres estão em situação mais favorável que os homens quanto a esperança média ao nascer, com crescimento de 73,9 para 77 anos, para elas, e de 66,3 para 69,4 anos, para eles. Em 2009, a diferença entre a maior esperança de vida do sexo feminino, 79,6 anos (Distrito Federal), e a menor do sexo masculino, 63,7 anos (Alagoas), era de quase 16 anos a favor das mulheres. Na relação contrária, a diferença entre a maior esperança de vida entre homens (72,6 anos no Distrito Federal) é menos de 1 ano superior que a pior média entre as mulheres em um Estado (Alagoas, com 71,7 anos).
Fecundidade
A pesquisa também mostra que em 2009 a taxa de fecundidade feminina, que representa o número total de filhos que uma mulher teria ao final de seu período fértil, foi de 1,94. Embora este número seja superior ao de 2008 (1,89), a observação da série histórica confirma a tendência declinante, uma vez que é comum que esta média sofra pequenas oscilações. Em 1980, o índice girava em torno de 4 filhos por mulher. No Rio de Janeiro, era de 2,94 naquele ano, caindo para 1,63 em 2009, o menor índice entre os Estados. Já no Amapá, caiu de 6,97 para 2,87 no mesmo período, a segunda maior taxa de 2009, só perdendo para o Acre (2,96).
Leia também:
- Programas sociais mudam perfil de rendimento de famílias pobres
- Brasil atinge a maior taxa de casamentos dos últimos 10 anos
- Esperança média de vida ao nascer mantém crescimento no Brasil
- Diferenças sociais entre raças diminui, mas ainda são elevadas
- Alta da renda reflete melhoria do padrão de vida nos domicílios
- Mais de 40% dos idosos vivem com até um salário mínimo
- Mortalidade infantil é quase 5 vezes maior que nos países ricos
- Câncer avança e já é a segunda causa de morte no País
- Violência mata mais do que câncer em 15 Estados
- 81% dos municípios não têm secretaria para defesa das mulheres
- 20 milhões estudam em escolas sem esgoto
- Só metade dos jovens de 18 a 24 anos conclui o ensino médio
- Mais jovens e adultos procuram cursos de alfabetização
- Analfabetismo cai entre os jovens e cresce entre os mais velhos
- Esperança de vida no Brasil cresce três anos em dez, aponta IBGE
- 42,4% nascem sem mãe passar por 6 consultas de pré-natal
- As doenças mais perigosas para elas e para eles
A pesquisa também mostra que a escolaridade é fator determinante da fecundidade feminina. A distância que separa a fecundidade das mulheres menos instruídas da região Norte (3,61) das que têm mais escolaridade no Sudeste (1,60) era de 2,01 filhos em 2009. Para o País como um todo, as mulheres com até 7 anos de estudo chegam a ter, em média, 3,19 filhos, quase o dobro do das que têm 8 anos ou mais de estudo (1,68) (ao menos o ensino fundamental).
A idade média com que as mulheres têm filhos também se diferenciava pela instrução em 2009. Entre aquelas com menos de 7 anos de estudo, a média era de 25,2 anos. Entre as que tinham 8 anos ou mais de escolaridade, a idade média era 27,8, uma diferença de 2,6 anos.
A taxa de fecundidade das mulheres brancas (1,63 filhos) também era menor do que a das pretas ou pardas (2,20). No Sudeste estava a mais baixa fecundidade das primeiras (1,55), e no Norte, a mais alta para as últimas (2,67).
Mortalidade
O aumento da esperança de vida ao nascer em combinação com a queda do nível geral da fecundidade resulta no aumento absoluto e relativo da população idosa. Além disso, a taxa bruta de mortalidade, que representa a frequência com que ocorrem os óbitos em uma população, se encontra em 6,27% em 2009. A taxa bruta de natalidade, atualmente com 15,77%, vem caindo muito nos últimos anos devido ao processo de urbanização que gerou transformações de ordens socioeconômica e cultural na população brasileira. A taxa de mortalidade infantil também segue em queda no Brasil, caindo de 3,17% para 2,25%, entre 1999 e 2009. O Rio Grande do Sul tinha a menor taxa de mortalidade infantil em 2009 (12,7‰) e Alagoas (46,40‰), a mais elevada.
A população da Europa está envelhecendo
A Europa, chamada de velho continente, parece que transferiu esse nome para sua população, tendo em vista que a população europeia está envelhecendo. Resultado da elevação da expectativa de vida, que hoje é de 77 anos, aliado ao baixo índice de natalidade.
As taxas de crescimento natural ou vegetativo se encontram em um estágio de queda. Esse fato não havia ocorrido na história, exceto por catástrofes como a peste negra e as guerras. O que se percebe nos países europeus são países que apresentam taxas de crescimento vegetativo praticamente inexistentes ou até mesmo negativas. O número de nascimentos dos países europeus não tem superado o número de mortes.
A Itália é um exemplo claro de envelhecimento da população, no país a população com mais de 60 anos supera o número de pessoas com idade inferior a 20 anos. Isso é decorrente, dentre outros fatores, do elevado poder aquisitivo, da urbanização e da nova postura da mulher na sociedade, que se inseriu efetivamente no mercado de trabalho. A mulher moderna busca a qualificação profissional, por isso permanece mais tempo estudando, colocando o casamento e a formação de uma família em segundo plano.
Atualmente, os casais demoram a ter filhos e quase sempre acontece depois dos trinta anos, em alguns casos muitos decidem não ter. Até pouco tempo os países do mundo almejavam uma queda na natalidade em nível global, mas com a queda nas taxas de natalidade e o envelhecimento da população os países têm se preocupado, isso em virtude da superação do número de idosos em relação ao de jovens. Desse modo, a minoria deverá sustentar a maioria, isso produzirá um grande desequilíbrio nas nações, por causa da sobrecarga dos sistemas previdenciários. Outro fator preocupante são as mudanças estruturais nos serviços, como o de saúde, que também fica sobrecarregado, além dos custos elevados no tratamento de doenças crônicas.
Por Eduardo de FreitasAs taxas de crescimento natural ou vegetativo se encontram em um estágio de queda. Esse fato não havia ocorrido na história, exceto por catástrofes como a peste negra e as guerras. O que se percebe nos países europeus são países que apresentam taxas de crescimento vegetativo praticamente inexistentes ou até mesmo negativas. O número de nascimentos dos países europeus não tem superado o número de mortes.
A Itália é um exemplo claro de envelhecimento da população, no país a população com mais de 60 anos supera o número de pessoas com idade inferior a 20 anos. Isso é decorrente, dentre outros fatores, do elevado poder aquisitivo, da urbanização e da nova postura da mulher na sociedade, que se inseriu efetivamente no mercado de trabalho. A mulher moderna busca a qualificação profissional, por isso permanece mais tempo estudando, colocando o casamento e a formação de uma família em segundo plano.
Atualmente, os casais demoram a ter filhos e quase sempre acontece depois dos trinta anos, em alguns casos muitos decidem não ter. Até pouco tempo os países do mundo almejavam uma queda na natalidade em nível global, mas com a queda nas taxas de natalidade e o envelhecimento da população os países têm se preocupado, isso em virtude da superação do número de idosos em relação ao de jovens. Desse modo, a minoria deverá sustentar a maioria, isso produzirá um grande desequilíbrio nas nações, por causa da sobrecarga dos sistemas previdenciários. Outro fator preocupante são as mudanças estruturais nos serviços, como o de saúde, que também fica sobrecarregado, além dos custos elevados no tratamento de doenças crônicas.
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola