quinta-feira, 21 de junho de 2012

Cidade fantasma testa novas tecnologias



Cidade fantasma testa novas tecnologias
Lembram-se da atração "Tomorrowland" nos parques temáticos da Disney? Era uma “cidade” que mostrava sua visão do futuro, com todo tipo de engenhocas espaciais e conceitos arquitetônicos futuristas. Um empreendimento mais científico será inaugurado no Novo México, mas só pesquisadores terão acesso. O Center for Innovation, Testing and Evaluation (Centro para Inovação, Testes e Avaliação), no Condado de Lea, será construído no segundo semestre para testar as tecnologias das cidades do futuro.
Projetada a partir de Rock Hill, na Carolina do Sul, a cidade será equipada com estradas, casas e outras construções, mas nenhuma pessoa. Na verdade, será um campo de testes para analisar as novas tecnologias em automação de residências e de sistemas inteligentes de tráfego, além de verificar se as redes elétricas antigas conseguem suportar as novidades.
Embora as casas sejam desabitadas, terão estruturas como encanamentos e eletrodomésticos, onde os cientistas poderão fazer seus experimentos sem interferir na vida diária de uma família. A um custo estimado de U$ 400 milhões, o projeto criará 450 empregos permanentes e 3.500 empregos indiretos, durante as fases inicial e operacional.
Crédito: Center for Innovation, Testing and Evaluation (CITE)

Aplicativo ajuda estudantes a expressar dúvidas durante a aula


Aplicativo ajuda estudantes a expressar dúvidas durante a aula
A vergonha ou o orgulho podem impedir que um aluno faça perguntas durante uma aula, o que pode prejudicar seu rendimento na época das provas. Um novo aplicativo chamado Understoodit, criado pelo canadense Liam Kaufman, permite que os alunos avisem o professor, de forma anônima, quando não entenderem uma lição.
Assim que um professor cria uma conta no Understoodit, seus alunos podem se logar com qualquer dispositivo e selecionar as opções “entendi” ou “estou confuso” durante uma aula. Dependendo do número de estudantes com dúvidas, o professor pode explicar novamente o tópico, ou os próprios colegas de classe podem discutir em quais pontos têm mais dificuldade. O programa é direcionado a estudantes universitários, o que faz sentido, já que o sistema é acessado por dispositivos móveis e a maioria das escolas de ensino médio nos Estados Unidos não permite celulares durante as aulas. Se houver uma forma de utilizar o aplicativo sem que os alunos se distraiam com seus smartphones, pode ser uma boa ferramenta para reforçar o aprendizado. 
Fonte: GOOD
Crédito: Understoodit 

Professor-robô “lê” mente de alunos


Professor-robô “lê” mente de alunos
Todo mundo já teve um professor que parecia um robô, Aquele que dava aulas chatas com uma voz monótona e deixava todos os alunos dormindo na carteira.
Por outro lado, todos já tiveram professores amados, pessoas interessantes e criativas que inspiravam a todos. Eles podiam até nem subir na mesa e pedir que arrancássemos as introduções ruins de nossos livros, como em A Sociedade dos Poetas Mortos, mas prendiam nossa atenção de alguma forma.
Apesar de provavelmente não ganharem a simpatia dos professores, Bilge Mutlu e Dan Szafir, da Universidade de Winsconsin, criaram um professor-robô que usa técnicas de atração para ajudar a aprimorar a quantidade de informação retida pelos alunos.
“Queríamos ver como o aprendizado funcionava no mundo real”, disse Mutlu à revista New Scientist. “O que os professores humanos fazem e como podemos nos inspirar neles para criar um robô que atinja os mesmos objetivos de forma similar?”
A dupla programou um robô humanoide Wakamaru para contar uma história para estudantes e depois fez testes para ver o quanto haviam apreendido. Mutlu e Szafir usaram um sensor de eletroencefalograma de 200 dólares para monitorar o nível de aprendizagem dos estudantes. O sensor monitorou a área do cérebro responsável pela aprendizagem e pela concentração. Quando havia uma queda no nível de atenção, o sistema mandava um sinal para o robô.
Esse sinal fazia com que o robô reagisse, seja aumentando o tom de voz e fazendo gestos com os braços, seja apontando para si mesmo ou para os ouvintes. Por exemplo, durante a leitura de um conto popular japonês, o robô usou os braços para indicar a altura da montanha.
Mais dois grupos foram testados. Estes não receberam qualquer tipo de estímulo durante a leitura da história.
Como esperado, os alunos que receberam estímulos do robô absorveram mais informações da história que os ouros. Eles responderam corretamente entre 9 e 14 questões, enquanto os outros acertaram apenas 6,3 respostas.
Essa tecnologia ainda está longe de substituir professores humanos, mas poderia funcionar em uma escala menor e mais acessível – por exemplo, em aulas particulares.
A pergunta é: você confiaria a educação de seu filho a um robô?
CréditoBrand X Pictures

Supervulcões podem entrar em erupção antes do que imaginávamos



Supervulcões podem entrar em erupção antes do que imaginávamos
Supervulcões podem saltar do zero para o “modo apocalipse” em apenas alguns séculos. Estimativas anteriores calcularam que os lagos de magma de um supervulcão levavam entre 100 mil e 300 mil anos para entrar em erupção – e portanto, não havia temores de uma catástrofe em um futuropróximo. Mas em um novo estudo da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, geólogos sugerem que estes vulcões altamente destruidores explodem em menos de 10 mil anos, e alguns podem levar apenas 500 anos.
"O fato de que o processo de formação do corpo de magma ocorrer no tempo histórico, em vez do tempo geológico, muda completamente a perspectiva do problema”, explica Guilherme Gualda, pesquisador-chefe do estudo.
Utilizando cristais de quartzo formados durante uma erupção no centro da Califórnia, há 760 mil anos, Gualda e sua equipe descobriram que os supervulcões podem representar uma ameaça ainda maior, já que não só são incontroláveis como se formam rapidamente. Ou seja: os geólogos precisam monitorar constantemente a atividade de supervulcões como os do Parque Nacional de Yellowstone e do Sudeste Asiático.
O estudo foi publicado na revista científica PLoS ONE.
FOTO:Crateras do Moon National Monument and Preserve em Idaho, resultado de uma grande inundação de lava (Marku, 1988).