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terça-feira, 21 de agosto de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Cidade fantasma testa novas tecnologias



Cidade fantasma testa novas tecnologias
Lembram-se da atração "Tomorrowland" nos parques temáticos da Disney? Era uma “cidade” que mostrava sua visão do futuro, com todo tipo de engenhocas espaciais e conceitos arquitetônicos futuristas. Um empreendimento mais científico será inaugurado no Novo México, mas só pesquisadores terão acesso. O Center for Innovation, Testing and Evaluation (Centro para Inovação, Testes e Avaliação), no Condado de Lea, será construído no segundo semestre para testar as tecnologias das cidades do futuro.
Projetada a partir de Rock Hill, na Carolina do Sul, a cidade será equipada com estradas, casas e outras construções, mas nenhuma pessoa. Na verdade, será um campo de testes para analisar as novas tecnologias em automação de residências e de sistemas inteligentes de tráfego, além de verificar se as redes elétricas antigas conseguem suportar as novidades.
Embora as casas sejam desabitadas, terão estruturas como encanamentos e eletrodomésticos, onde os cientistas poderão fazer seus experimentos sem interferir na vida diária de uma família. A um custo estimado de U$ 400 milhões, o projeto criará 450 empregos permanentes e 3.500 empregos indiretos, durante as fases inicial e operacional.
Crédito: Center for Innovation, Testing and Evaluation (CITE)

Aplicativo ajuda estudantes a expressar dúvidas durante a aula


Aplicativo ajuda estudantes a expressar dúvidas durante a aula
A vergonha ou o orgulho podem impedir que um aluno faça perguntas durante uma aula, o que pode prejudicar seu rendimento na época das provas. Um novo aplicativo chamado Understoodit, criado pelo canadense Liam Kaufman, permite que os alunos avisem o professor, de forma anônima, quando não entenderem uma lição.
Assim que um professor cria uma conta no Understoodit, seus alunos podem se logar com qualquer dispositivo e selecionar as opções “entendi” ou “estou confuso” durante uma aula. Dependendo do número de estudantes com dúvidas, o professor pode explicar novamente o tópico, ou os próprios colegas de classe podem discutir em quais pontos têm mais dificuldade. O programa é direcionado a estudantes universitários, o que faz sentido, já que o sistema é acessado por dispositivos móveis e a maioria das escolas de ensino médio nos Estados Unidos não permite celulares durante as aulas. Se houver uma forma de utilizar o aplicativo sem que os alunos se distraiam com seus smartphones, pode ser uma boa ferramenta para reforçar o aprendizado. 
Fonte: GOOD
Crédito: Understoodit 

Professor-robô “lê” mente de alunos


Professor-robô “lê” mente de alunos
Todo mundo já teve um professor que parecia um robô, Aquele que dava aulas chatas com uma voz monótona e deixava todos os alunos dormindo na carteira.
Por outro lado, todos já tiveram professores amados, pessoas interessantes e criativas que inspiravam a todos. Eles podiam até nem subir na mesa e pedir que arrancássemos as introduções ruins de nossos livros, como em A Sociedade dos Poetas Mortos, mas prendiam nossa atenção de alguma forma.
Apesar de provavelmente não ganharem a simpatia dos professores, Bilge Mutlu e Dan Szafir, da Universidade de Winsconsin, criaram um professor-robô que usa técnicas de atração para ajudar a aprimorar a quantidade de informação retida pelos alunos.
“Queríamos ver como o aprendizado funcionava no mundo real”, disse Mutlu à revista New Scientist. “O que os professores humanos fazem e como podemos nos inspirar neles para criar um robô que atinja os mesmos objetivos de forma similar?”
A dupla programou um robô humanoide Wakamaru para contar uma história para estudantes e depois fez testes para ver o quanto haviam apreendido. Mutlu e Szafir usaram um sensor de eletroencefalograma de 200 dólares para monitorar o nível de aprendizagem dos estudantes. O sensor monitorou a área do cérebro responsável pela aprendizagem e pela concentração. Quando havia uma queda no nível de atenção, o sistema mandava um sinal para o robô.
Esse sinal fazia com que o robô reagisse, seja aumentando o tom de voz e fazendo gestos com os braços, seja apontando para si mesmo ou para os ouvintes. Por exemplo, durante a leitura de um conto popular japonês, o robô usou os braços para indicar a altura da montanha.
Mais dois grupos foram testados. Estes não receberam qualquer tipo de estímulo durante a leitura da história.
Como esperado, os alunos que receberam estímulos do robô absorveram mais informações da história que os ouros. Eles responderam corretamente entre 9 e 14 questões, enquanto os outros acertaram apenas 6,3 respostas.
Essa tecnologia ainda está longe de substituir professores humanos, mas poderia funcionar em uma escala menor e mais acessível – por exemplo, em aulas particulares.
A pergunta é: você confiaria a educação de seu filho a um robô?
CréditoBrand X Pictures

Supervulcões podem entrar em erupção antes do que imaginávamos



Supervulcões podem entrar em erupção antes do que imaginávamos
Supervulcões podem saltar do zero para o “modo apocalipse” em apenas alguns séculos. Estimativas anteriores calcularam que os lagos de magma de um supervulcão levavam entre 100 mil e 300 mil anos para entrar em erupção – e portanto, não havia temores de uma catástrofe em um futuropróximo. Mas em um novo estudo da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, geólogos sugerem que estes vulcões altamente destruidores explodem em menos de 10 mil anos, e alguns podem levar apenas 500 anos.
"O fato de que o processo de formação do corpo de magma ocorrer no tempo histórico, em vez do tempo geológico, muda completamente a perspectiva do problema”, explica Guilherme Gualda, pesquisador-chefe do estudo.
Utilizando cristais de quartzo formados durante uma erupção no centro da Califórnia, há 760 mil anos, Gualda e sua equipe descobriram que os supervulcões podem representar uma ameaça ainda maior, já que não só são incontroláveis como se formam rapidamente. Ou seja: os geólogos precisam monitorar constantemente a atividade de supervulcões como os do Parque Nacional de Yellowstone e do Sudeste Asiático.
O estudo foi publicado na revista científica PLoS ONE.
FOTO:Crateras do Moon National Monument and Preserve em Idaho, resultado de uma grande inundação de lava (Marku, 1988).

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Agroglifos: brincadeiras de mau gosto ou mensagens extraterrestres?



Por Juan FernandoMontesdeoca 

Prezado leitor, neste artigo falarei sobre os agroglifos, também conhecidos como círculos de plantações ou crop circles. Para muitos este fenômeno misterioso é uma forma utilizada por seres de outros planetas para se comunicarem conosco. 
O que são e quando surgiram?
Os agroglifos são formações circulares, produzidas pelo nivelamento de áreas específicas dentro de campos de cultivo de trigo, milho, cevada, etc.
Não se sabe exatamente quando começaram a surgir, mas tornaram-se populares em meados dos anos 70 com a aparição dos primeiros círculos em Winchester, no Reino Unido.
Antecedentes deste fenômeno datam do século 17, quando um jornal americano publicou uma imagem de uma estranha criatura, que elaborava um grande círculo na plantação de trigo de um agricultor inglês.
No princípio, estas formações eram circulares, com um diâmetro aproximado de 10 metros, mas ao longo dos anos, aumentaram de tamanho e complexidade e assumiram outras formas. Algumas destas formações ocupam a área de dois campos de futebol.
Acreditava-se que este fenômeno ocorria exclusivamente na zona rural do sul da Inglaterra, origem de 90% dos relatos, mas a partir da década de 90, os agroglifos passaram a aparecer também em países como Nova Zelândia e Alemanha. Até o momento, foram registradas mais de 10 mil formações em 27 países.
Algo bastante peculiar é o fato de que muitos dos agroglifos do sul da Inglaterra localizam-se nas proximidades de monumentos antigos, como Stonehenge.
Seria uma resposta extraterrestre?
Na manhã de 14 de agosto de 2001, um novo agroglifo foi descoberto ao lado do observatório de Chilbolton, o mais importante da Grã-Bretanha. Horas mais tarde, quando observado do alto, pôde-se finalmente perceber que apresentava uma técnica nunca vista nos agroglifos conhecidos, a mesma usada para imprimir uma foto em papel. O mais surpreendente é que uma segunda formação apareceu três dias depois da primeira. Mais tarde, descobriu-se que guardava semelhanças com uma mensagem criada em código binário pelo astrônomo Carl Sagan. Esta mensagem continha informações importantes sobre a raça humana e a Terra, e havia sido enviada pela NASA em 1974 através do radiotelescópio de Arecibo, localizado em Porto Rico.
Chamou muita atenção o fato de uma mensagem enviada há 27 anos a um cúmulo de estrelas conhecido como M13 (e que deveria demorar 25.000 anos-luz para chegar a seu destino) ter gerado uma resposta tão rápida, ao lado de um observatório e na mesma linguagem da mensagem recebida, ainda que com alterações significativas.
Por que esta teoria causa surpresa a tantas pessoas se as linhas de Nazca, no Peru, constituem um mistério até os dias de hoje?
Quem estaria por trás dos agroglifos?
Doug Bower e Dave Chorley viraram notícia em 1991 ao afirmar que haviam “criado” o fenômeno em 1978, utilizando ferramentas muito simples. Ambos alegam ser responsáveis pela criação de 200 agroglifos até o momento.
Depois da confissão, Bower e Chorley criaram um agroglifo como prova de suas “travessuras”. Contudo, estudiosos e pesquisadores permanecem céticos diante de suas alegações e das hipóteses de que o fenômeno em geral é uma fraude, já que ano após ano, os agroglifos aumentam em número e complexidade.
Em 2010, quando fui a uma cúpula mundial sobre OVNIS na Cidade do México, tive a oportunidade de conhecer a produtora e escritora Suzanne Taylor, uma estudiosa apaixonada pelo assunto, e também produtora de um dos documentários mais completos e interessantes sobre os agroglifos (What On Earth?, de 2009). Depois de ver o documentário, tive a forte impressão de que essas formações seriam obra de uma inteligência superior à nossa.

Por quê?
Os estudiosos do tema asseguram que nas proximidades de agroglifos “reais” ocorre um mal funcionamento de aparelhos elétricos e das bússolas, assim como o descarregamento de baterias e pilhas. 
Outro aspecto que cabe destacar é a perfeição e grandiosidade de muitas dessas formações, o que praticamente elimina a possibilidade de várias pessoas as construírem no meio da noite e sem uma única testemunha ocular.
Até hoje, nunca vi um agroglifo “falso” que se compare à perfeição e às características físicas, astronômicas e matemáticas de muitos agroglifos “reais”.
Se esta não é uma brincadeira orquestrada, por que não poderia ser uma resposta clara de uma civilização extraterrestre?
Julgue você mesmo.

Ruínas Maias descrevem datas posteriores ao “fim do mundo” em 2012.



Ruínas mais descrevem datas posteriores ao “fim do mundo” em 2012
Crédito da foto: Istockphoto
A antiga civilização maia elaborou calendários com datas posteriores a2012.
Esta descoberta surpreendente ocorreu nas antigas ruínas da cidademaia de Xultún, na região de Petén, na Guatemala, confirmando o que os arqueólogos já sabem há muito tempo: os maias nunca previram que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro de 2012.
Durante uma escavação financiada pela National Geographic Society em uma região de floresta tropical, arqueólogos desenterraram uma estrutura adornada com pinturas maravilhosamente preservadas e números pouco legíveis – ao que parece, tratava-se do local de trabalho do escriba da cidade há cerca de 1.200 anos. Os números eram identificados como datas nos calendários maias. Como a antiga civilização desenvolveu formas extremamente precisas de acompanhar o movimento dos corpos celestes, muitos deste calendários estão relacionados a ciclos astronômicos.
Segundo o arqueólogo-chefe do projeto, William Saturno, da Universidade de Boston, os calendários citados são a versão cerimonial de 260 dias, o calendário solar de 365 dias, o ciclo de 584 dias do planeta Vênus e o de 780 dias do planeta Marte.
A estrutura, que foi localizada em 2010 por um aluno de Saturno, Max Chamberlain, provavelmente foi construída por volta de 890 d.C., um ano depois da construção do último monumento em Xultún, pouco antes da decadência da civilização. Curiosamente, a data que corresponde a 813 d.C. (quando se dá o início da decadência da civilização maia) estava desenhada na parede.
Apesar da gritaria constante dos arautos do fim do mundo, esta é outra evidência de que os maias jamais determinaram que 2012 seria um ano apocalíptico.
Embora o 13º “baktun” do calendário maia de Contagem Longa (um período de cerca de 394 anos) termine este ano, não há indícios de que os números documentados estabeleçam eventos apocalípticos em 2012. No máximo, o fim de um ciclo e o início de outro prenunciam uma nova era. Em vez de terminarem de forma abrupta, os calendários maias eram cíclicos. E apesar de a civilização moderna andar de cabelos em pé com tantas histórias sobre o fim dos tempos, não era o que os maias tinham em mente.
Nas ruínas de Xultún, murais de reis e hieróglifos complexos enfeitam as paredes de uma pequena câmara. Os calendários possivelmente serviam como uma espécie de “lousa” para os acadêmicos da época, e eram entalhados meticulosamente. Ciclos de 17 baktuns foram gravados em um pilar, junto a um "círculo de números”, uma forma de documentar eventos passados.
"Os antigos maias previram que o mundo continuaria, e que daqui a 7.000 anos, as coisas seriam exatamente assim”, afirmou Saturno, cuja pesquisa será publicada na revista Science desta semana. "Estamos sempre procurando desfechos. Já os maias procuraram ter certeza de que nada mudaria. É uma concepção inteiramente diferente”.
Até mesmo o Instituto Nacional de História Antropológica, no México, culpa “o pensamento messiânico do Ocidente" pela visão distorcida de civilizações antigas como a dos maias.
 “É como o odômetro de um carro, com o calendário maia variando entre 120 mil e 130 mil anos. Quanto mais altos os números, mais o carro se aproxima do ferro velho; e então, os maias começam de novo", compara Anthony Aveni, co-autor do artigo que descreve a descoberta e professor de astronomia e antropologia da Universidade de Colgate, sobre a natureza cíclica dos calendários maias. 
O arqueólogo David Stuart, da Universidade do Texas, que trabalhou na decodificação dos glifos maias, acrescentou: "o calendário maiacontinuará avançando por bilhões, trilhões, octilhões de anos no futuro. Números que sequer conseguimos conceber”.
Diante dos fatos, chegamos à conclusão que esta incrível descoberta expõe a cultura maia como realmente é: um povo fascinante, complexo e avançado para seu tempo – não os profetas do apocalipse alardeados pelos arautos do fim do mundo.
Infelizmente, muita gente continua a acreditar nessas histórias, apesar de todas as evidências científicas e históricas em contrário. Portanto, tudo o que podemos fazer é reafirmar tais “lendas” pelo que realmente são: apenas mitos.