Por Juan FernandoMontesdeoca
Prezado leitor, neste artigo falarei sobre os agroglifos, também conhecidos como círculos de plantações ou crop circles. Para muitos este fenômeno misterioso é uma forma utilizada por seres de outros planetas para se comunicarem conosco.
O que são e quando surgiram?
Os agroglifos são formações circulares, produzidas pelo nivelamento de áreas específicas dentro de campos de cultivo de trigo, milho, cevada, etc.
Não se sabe exatamente quando começaram a surgir, mas tornaram-se populares em meados dos anos 70 com a aparição dos primeiros círculos em Winchester, no Reino Unido.
Antecedentes deste fenômeno datam do século 17, quando um jornal americano publicou uma imagem de uma estranha criatura, que elaborava um grande círculo na plantação de trigo de um agricultor inglês.
No princípio, estas formações eram circulares, com um diâmetro aproximado de 10 metros, mas ao longo dos anos, aumentaram de tamanho e complexidade e assumiram outras formas. Algumas destas formações ocupam a área de dois campos de futebol.
Acreditava-se que este fenômeno ocorria exclusivamente na zona rural do sul da Inglaterra, origem de 90% dos relatos, mas a partir da década de 90, os agroglifos passaram a aparecer também em países como Nova Zelândia e Alemanha. Até o momento, foram registradas mais de 10 mil formações em 27 países.
Algo bastante peculiar é o fato de que muitos dos agroglifos do sul da Inglaterra localizam-se nas proximidades de monumentos antigos, como Stonehenge.
Seria uma resposta extraterrestre?
Na manhã de 14 de agosto de 2001, um novo agroglifo foi descoberto ao lado do observatório de Chilbolton, o mais importante da Grã-Bretanha. Horas mais tarde, quando observado do alto, pôde-se finalmente perceber que apresentava uma técnica nunca vista nos agroglifos conhecidos, a mesma usada para imprimir uma foto em papel. O mais surpreendente é que uma segunda formação apareceu três dias depois da primeira. Mais tarde, descobriu-se que guardava semelhanças com uma mensagem criada em código binário pelo astrônomo Carl Sagan. Esta mensagem continha informações importantes sobre a raça humana e a Terra, e havia sido enviada pela NASA em 1974 através do radiotelescópio de Arecibo, localizado em Porto Rico.
Chamou muita atenção o fato de uma mensagem enviada há 27 anos a um cúmulo de estrelas conhecido como M13 (e que deveria demorar 25.000 anos-luz para chegar a seu destino) ter gerado uma resposta tão rápida, ao lado de um observatório e na mesma linguagem da mensagem recebida, ainda que com alterações significativas.
Por que esta teoria causa surpresa a tantas pessoas se as linhas de Nazca, no Peru, constituem um mistério até os dias de hoje?
Quem estaria por trás dos agroglifos?
Doug Bower e Dave Chorley viraram notícia em 1991 ao afirmar que haviam “criado” o fenômeno em 1978, utilizando ferramentas muito simples. Ambos alegam ser responsáveis pela criação de 200 agroglifos até o momento.
Depois da confissão, Bower e Chorley criaram um agroglifo como prova de suas “travessuras”. Contudo, estudiosos e pesquisadores permanecem céticos diante de suas alegações e das hipóteses de que o fenômeno em geral é uma fraude, já que ano após ano, os agroglifos aumentam em número e complexidade.
Em 2010, quando fui a uma cúpula mundial sobre OVNIS na Cidade do México, tive a oportunidade de conhecer a produtora e escritora Suzanne Taylor, uma estudiosa apaixonada pelo assunto, e também produtora de um dos documentários mais completos e interessantes sobre os agroglifos (What On Earth?, de 2009). Depois de ver o documentário, tive a forte impressão de que essas formações seriam obra de uma inteligência superior à nossa.
Por quê?
Os estudiosos do tema asseguram que nas proximidades de agroglifos “reais” ocorre um mal funcionamento de aparelhos elétricos e das bússolas, assim como o descarregamento de baterias e pilhas.
Outro aspecto que cabe destacar é a perfeição e grandiosidade de muitas dessas formações, o que praticamente elimina a possibilidade de várias pessoas as construírem no meio da noite e sem uma única testemunha ocular.
Até hoje, nunca vi um agroglifo “falso” que se compare à perfeição e às características físicas, astronômicas e matemáticas de muitos agroglifos “reais”.
Se esta não é uma brincadeira orquestrada, por que não poderia ser uma resposta clara de uma civilização extraterrestre?
Julgue você mesmo.
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