Uma equipe internacional de cientistas da computação decifrou um manuscrito que descreve os rituais de uma sociedade secreta alemã do século 19.
O texto, conhecido como Código Copiale, é um livro de 105 páginas escrito em uma elaborada combinação de símbolos e letras romanas. As tentativas anteriores de decifrá-lo fracassaram, já que o código era mais sofisticado do que a maioria. O documento é da Alemanha Oriental e foi assinado por um certo “Philipp” em 1866.
Kevin Knight, cientista da computação do Instituto de Ciências da Informação da Universidade do Sul da Califórnia, trabalhou na decodificação do manuscrito com duas colegas, Beáta Megyesi e Christiane Schaefer, da Universidade de Uppsala, na Suécia. Eles descobriram que o texto havia sido escrito em uma complexa criptografia de substituição, em que as letras foram substituídas por símbolos.
Esses códigos são comuns em jogos infantis, como a língua do pê e a troca de letras (em que o “A” vira “C”, o “B” vira D” e assim por diante). O Código de Copiale estava um patamar acima disso. No início, Knight e sua equipe pensaram – como muitos outros antes deles – que as letras romanas no texto constituíam a mensagem crifrada. Mas quanto tentaram substituir essas letras por outras, nada fazia sentido.
Isso significava que os símbolos, ou ao menos parte deles, era o que procuravam. Eles tentaram fazer o mesmo com símbolos desconhecidos, e mais uma vez, não faziam sentido. No entanto, o resultado parecia indicar que o alemão era a língua original.
Knight e sua equipe supunham que lidavam com o alemão, já que o livro vinha da Alemanha e “Philipp” também é um nome alemão. Então analisaram a frequência de diferentes símbolos e onde ocorriam juntos. Essa técnica é centenária e depende das combinações de letras permitidas (ou não) em cada idioma. Por exemplo, em inglês, o “q” é seguido de um “u” em pouquíssimas palavras (e todas elas são estrangeirismos). Isso forneceu aos linguistas algumas letras, o que os levou a outras. Por fim, eles conseguiram transcrever todo o texto.
A equipe havia traduzido apenas as primeiras 16 páginas quando percebeu que o Código Copiale era um conjunto de regras e ritos de iniciação de uma sociedade secreta. Essas sociedades eram comuns nos séculos 18 e 19, como organizações políticas e religiosas (a ordem Skull and Bones da Universidade de Yale era uma delas).
No entanto, a técnica utilizada no Código Copiale não serve apenas para ocultar os segredos de uma sociedade há muito desaparecida. Knight observou que muitos de seus algoritmos podem ser usados em um tradutor eletrônico (e muitas vezes o são) e podem ser aplicados a outros textos e idiomas desconhecidos.
Knight também declarou estar muito interessado em um dos mais famosos textos codificados: o manuscrito Voynich, que intriga criptógrafos e linguistas há quase um século. O Voynich é semelhante ao Copiale por ser um texto codificado, mas ninguém sabe ao certo qual é seu idioma original ou o tipo de código utilizado.
Antes secretos, os veículos autônomos do Google andam, literalmente, bem à vista: a empresa vem testando os protótipos em vias públicas, e até convidou algumas pessoas para passear dentro de um dos carros robóticos em um circuito fechado.
A frota do Google de Toyotas Prius robóticos já percorreu mais de 300 mil quilômetros de vias urbanas, rodovias movimentadas e terrenos íngremes, com intervenções humanas ocasionais. O projeto ainda está longe de se tornar comercialmente viável, mas o Google montou um sistema em seu campo de testes com carrinhos de golfe sem motorista para mostrar como a tecnologia poderia mudar o transporte em um futuro próximo.
Sebastian Thrun, professor da Universidade de Stanford e diretor tecnológico do projeto, e Chris Urmson, engenheiro do Google, discutiram esses e outros detalhes em uma palestra na IEE, a Conferência Internacional sobre Robôs Inteligentes e Sistemas em São Francisco, no mês passado.
Thrun e Urmson explicaram como o carro funciona e mostraram vídeos dos test-drives, incluindo imagens do que o computador de bordo “vê" e como identifica outros veículos, pedestres e as luzes dos semáforos.
O Google já havia divulgado detalhes e vídeos do projeto, mas é a primeira vez que vi essas imagens. Elas são impressionantes e mudaram minha visão do projeto como um todo, que eu achava um tanto forçado. Agora, acredito que esta tecnologia realmente poderá a concretizar algumas das metas de Thrun: reduzir acidentes, o trânsito e o consumo de combustível.
Assista ao vídeo aqui:
Urmson comentou que o “coração do nosso sistema” é uma localizador a laser instalado no teto do carro. O dispositivo, um feixe de laser Velodyne, gera um mapa detalhado em 3D do entorno. O carro então combina as medições do laser com os mapas globais em alta resolução, produzindo diferentes tipos de modelos de dados para que o veículo se auto-dirija enquanto desvia de obstáculos e respeita as leis de trânsito.
O carro também conta com outros sensores: quatro radares instalados nos para-choques dianteiro e traseiro, para que o carro “enxergue” mais longe e reconheça o tráfego rápido das vias expressas; uma câmera posicionada no espelho retrovisor, que detecta as luzes dos semáforos; e um GPS, unidade de medida inercial e codificador de posicionamento, que determinam a localização do veículo e rastreiam seus movimentos.
Duas coisas parecem particularmente interessantes na visão do Google. Primeiro, o protótipo usa mapas muito detalhados de estradas, vias e do tipo de terreno, o que é essencial para determinar localização exata do veículo, segundo Urmson. Se usassem apenas técnicas baseadas em GPS, a localização poderia falhar por vários metros, explicou.
A segunda coisa é que, antes de enviar o carro autônomo para um teste nas ruas, os engenheiros do Googledirigem pelo trajeto uma ou mais vezes para obter dados do entorno. Quando o veículo passa a ser auto-controlado, ele compara os dados que está captando com os registrados previamente, um recurso útil para diferenciar pedestres de objetos imóveis, como postes e caixas de correio.
O vídeo acima mostra os resultados. Em determinado momento, vemos o carro parar em um cruzamento. Quando o sinal fica verde, o carro começa a virar para a esquerda, mas há pedestres atravessando. Tudo bem: ele para os pedestres, e até para um homem que decide atravessar no último minuto.
No entanto, às vezes o carro precisa ser mais "agressivo". Quando se vê diante de um cruzamento de quatro vias, por exemplo, ele para para outros veículos de acordo com as leis de trânsito, mas se os outros carros não corresponderem, ele avança um pouco para demonstrar sua intenção aos outros motoristas. Sem programar esse tipo de comportamento, explicou Urmson, seria impossível para o carro robótico dirigir no mundo real.
É claro que os engenheiros do Google estão se divertindo à beça (avançando para o minuto 13:00, vemos Urmson abrindo um grande sorriso enquanto o carro acelera pelo estacionamento do Google, cantando pneus em cada curva).
Mas o projeto também tem um lado sério. Thrun e seus colegas do Google, incluindo os co-fundadores Larry Page e Sergey Brin, acreditam que os veículos inteligentes podem ajudar a aumentar a segurança e a eficiência no trânsito: os carros poderiam dirigir mais perto uns dos outros, aproveitando melhor os 80% ou 90% de espaços vazios nas estradas; formar comboios velozes nas vias expressas; e reagir mais rápido do que os humanos para evitar acidentes, salvando potencialmente milhares de vidas. Fabricar carros mais inteligentes exigirá grande poder de processamento de dados, por isso o apoio do Google ao projeto faz todo o sentido, destacou Thrun na palestra.
Urmson descreveu outro cenário possível, em que os veículos se tornariam um recurso compartilhado, um serviço utilizado quando as pessoas precisassem dele. É só teclar no smartphone e um carro autônomo apareceria na sua porta, pronto para levá-lo a qualquer lugar. Você só precisaria sentar e relaxar, ou trabalhar.
Ele explicou que há um vídeo em produção sobre um conceito chamado Caddy Beta, que demonstra a ideia de veículos compartilhados – neste caso, uma frota de carrinhos de golfe autônomos. Urmson explicou que oscarros de golfe são bem mais simples do que os Prius em relação aos sensores e computadores de bordo. Na verdade, os carrinhos se comunicam com sensores no entorno para determinar sua localização e “ver” o tráfego. "Essa é uma das formas com que esta tecnologia poderá tornar o transporte melhor e mais eficiente no futuro”, afirmou Urmson.
Thrun e Urmson reconheceram que existem muitos desafios, como o aperfeiçoamento da confiabilidade dos carros e a abordagem das questões jurídicas e responsabilidades legais. Mas ambos estão otimistas (recentemente, Nevada tornou-se o primeiro estado dos Estados Unidos a legalizar os carros autônomos). Segundo Thrun, “todos os problemas detransporte que as pessoas veem como um grande desperdício, nós vemos como uma oportunidade”.
PS: Não perca a primeira parte da palestra, em que Thrun e Urmson descrevem suas experiências com o veículo autônomo DARPA.
Na semana passada, soubemos que as aranhas estavam ajudando vítimas de queimaduras. Agora, nossas amigáveis aracnídeas estão sendo usadas em uma invenção digna de um super-herói: pele humana à prova de balas. Bem, quase.
Em seu novo projeto, 2,6g 329m/s, a artista alemã Jalila Essaidi, junto com o Consórcio de Genômica Forense da Holanda, criou uma amostra de pele quase à prova de balas, feita com um enxerto de teia de aranha em células cutâneas humanas. O nome do projeto corresponde ao peso e velocidade máximas que um colete à prova de balas é capaz de suportar quando atingido por uma bala calibre 22.
Ao enxertar a teia de aranha entre a epiderme e a derme, a pele foi capaz de deter uma bala disparada a uma velocidade reduzida. Entretanto, não conseguiu repelir uma bala disparada à velocidade normal de um rifle calibre 22.
Mas Essaidi está satisfeita com o resultado, já que está mais interessada no debate de ideias que seu projeto pode gerar.
"Com este trabalho, quero mostrar que a segurança, em seu sentido mais amplo, é um conceito relativo, e consequentemente, o termo ‘à prova de balas’ também", afirmou Essaidi em um comunicado à imprensa. "A amostra deteve parcialmente as balas disparadas em velocidade reduzida, mas não em velocidade total”.
"Mesmo com a perfuração da pele, o experimento ainda é um sucesso. Ele provoca a discussão sobre as formas de segurança que beneficiariam a sociedade”.
Assistir à TV ou vídeos não é aconselhável a bebês com menos de dois anos de idade porque pode prejudicar seu desenvolvimento, alerta a Associação Americana de Pediatria (AAP), citando estudos recentes.
Em vez de distraí-la com programas de TV, os pais devem conversar com a criança e incentivá-la a brincar de forma independente, afirmam as primeiras diretrizes sobre o assunto a serem publicadas em mais de uma década pela associação.
A mesma recomendação havia sido publicada em 1999 pela AAP, a maior associação de pediatras dos Estados Unidos, mas as novas diretrizes trazem um outro alerta: crianças cujos pais assistem a muitas horas de TV podem sofrer atraso no desenvolvimento da fala.
"Essa recomendação atualizada traz novas evidências de que a mídia — tanto em primeiro como em segundo plano — apresenta efeitos potencialmente negativos e desconhecidos em crianças menores de dois anos. Portanto, a APP continua a recomendar a redução de exposição à mídia nessa faixa etária”.
As diretrizes mais recentes parecem não se referir às interações comvideogames, smartphones ou outros dispositivos, mas à assistência passiva de programas em celulares, televisores ou qualquer outro tipo de tela.
Um das pediatras da associação, a Dra. Ari Brown, de Austin, Texas, comentou que a atualização se fez necessária devido à explosão de DVDs para essa faixa etária e por dados que confirmam que 90% dos pais expõem seus filhos pequenos a algum tipo de mídia eletrônica.
"É evidente que ninguém ouviu o alerta anterior”, afirmou. “No mundo das telas onipresentes, temos que encontrar uma forma de lidar com isso e criar uma ‘dieta saudável’ para controlar a exposição à mídia”.
A Academia Americana de Pediatria recomenda que os pediatras discutam o uso da mídia com pais de primeira viagem para que percebam como se tornam distraídos quando a TV está ligada.
"Gosto de chamá-la de TV de segunda mão”, compara a Dra. Brown, que é a principal autora das novas diretrizes.
Os estudos citados pela APP afirmam que os pais interagem menos com as crianças quando a TV está ligada, e que uma criança pequena pode olhar para um televisor ligado — mesmo se estiver no fundo — até três vezes por minuto. O que define uma residência com exposição maciça à mídia é o fato de a TV ficar ligada na maior parte do tempo.
"Quando a TV está ligada, os pais falam menos. E segundo algumas evidências científicas, quanto menos se fala com a criança, mais pobre é o desenvolvimento da linguagem”, alerta a Dra. Brown.
Embora cerca de 50 estudos tenham sido realizados na última década sobre crianças pequenas e sua exposição à mídia, nenhum deles acompanhou telespectadores que assistem muita TV do final da infância até a idade adulta. Portanto, os efeitos de longo prazo são desconhecidos.
As pesquisas citadas pela AAP sugerem "uma correlação entre assistir à TV e problemas de desenvolvimento, mas não pode demonstrar a existência de uma causalidade".
Até mesmos os chamados vídeos educativos não beneficiam crianças com menos de dois anos porque são novas demais para entender as imagens na tela, afirmam os pediatras.
"O valor educativo da mídia para crianças com menos de dois anos ainda não foi comprovado, apesar de 75% dos vídeos infantis mais vendidos se referirem a si mesmos, implícita ou explicitamente, como educativos”, pondera a associação.
Portanto, os pediatras desaconselham que os pais exponham crianças com menos de dois anos à TV e recomendam reduzir a exposição a não mais do que duas horas por dia.
"A brincadeira espontânea é mais valiosa para o desenvolvimento docérebro do que qualquer exposição à mídia eletrônica”, concluem os especialistas.
Assistir à TV ou vídeos não é aconselhável a bebês com menos de dois anos de idade porque pode prejudicar seu desenvolvimento, alerta a Associação Americana de Pediatria (AAP), citando estudos recentes.
Em vez de distraí-la com programas de TV, os pais devem conversar com a criança e incentivá-la a brincar de forma independente, afirmam as primeiras diretrizes sobre o assunto a serem publicadas em mais de uma década pela associação.
A mesma recomendação havia sido publicada em 1999 pela AAP, a maior associação de pediatras dos Estados Unidos, mas as novas diretrizes trazem um outro alerta: crianças cujos pais assistem a muitas horas de TV podem sofrer atraso no desenvolvimento da fala.
"Essa recomendação atualizada traz novas evidências de que a mídia — tanto em primeiro como em segundo plano — apresenta efeitos potencialmente negativos e desconhecidos em crianças menores de dois anos. Portanto, a APP continua a recomendar a redução de exposição à mídia nessa faixa etária”.
As diretrizes mais recentes parecem não se referir às interações comvideogames, smartphones ou outros dispositivos, mas à assistência passiva de programas em celulares, televisores ou qualquer outro tipo de tela.
Um das pediatras da associação, a Dra. Ari Brown, de Austin, Texas, comentou que a atualização se fez necessária devido à explosão de DVDs para essa faixa etária e por dados que confirmam que 90% dos pais expõem seus filhos pequenos a algum tipo de mídia eletrônica.
"É evidente que ninguém ouviu o alerta anterior”, afirmou. “No mundo das telas onipresentes, temos que encontrar uma forma de lidar com isso e criar uma ‘dieta saudável’ para controlar a exposição à mídia”.
A Academia Americana de Pediatria recomenda que os pediatras discutam o uso da mídia com pais de primeira viagem para que percebam como se tornam distraídos quando a TV está ligada.
"Gosto de chamá-la de TV de segunda mão”, compara a Dra. Brown, que é a principal autora das novas diretrizes.
Os estudos citados pela APP afirmam que os pais interagem menos com as crianças quando a TV está ligada, e que uma criança pequena pode olhar para um televisor ligado — mesmo se estiver no fundo — até três vezes por minuto. O que define uma residência com exposição maciça à mídia é o fato de a TV ficar ligada na maior parte do tempo.
"Quando a TV está ligada, os pais falam menos. E segundo algumas evidências científicas, quanto menos se fala com a criança, mais pobre é o desenvolvimento da linguagem”, alerta a Dra. Brown.
Embora cerca de 50 estudos tenham sido realizados na última década sobre crianças pequenas e sua exposição à mídia, nenhum deles acompanhou telespectadores que assistem muita TV do final da infância até a idade adulta. Portanto, os efeitos de longo prazo são desconhecidos.
As pesquisas citadas pela AAP sugerem "uma correlação entre assistir à TV e problemas de desenvolvimento, mas não pode demonstrar a existência de uma causalidade".
Até mesmos os chamados vídeos educativos não beneficiam crianças com menos de dois anos porque são novas demais para entender as imagens na tela, afirmam os pediatras.
"O valor educativo da mídia para crianças com menos de dois anos ainda não foi comprovado, apesar de 75% dos vídeos infantis mais vendidos se referirem a si mesmos, implícita ou explicitamente, como educativos”, pondera a associação.
Portanto, os pediatras desaconselham que os pais exponham crianças com menos de dois anos à TV e recomendam reduzir a exposição a não mais do que duas horas por dia.
"A brincadeira espontânea é mais valiosa para o desenvolvimento docérebro do que qualquer exposição à mídia eletrônica”, concluem os especialistas.
Durante o frio do outono, muita plantas se preparam para sobreviver aos longos e gélidos meses do inverno. Mas durante os eventos da Terra Bola de Neve, algas fotossintéticas teriam sobrevivido a invernos globais que duraram vários milhões de anos.
Entre 550 a 800 milhões de anos atrás, a Terra congelou. O gelo e a neve recobriram o planeta duas ou três vezes ao longo de aproximadamente 10 milhões de anos em cada episódio.
"Sob tais condições glaciais, há poucas ocorrências de incidência de luz e água em estado líquido em uma grande área, e ambas são necessárias à sobrevivência das algas fotossintéticas”, afirma Adam Campbell, doutorando da Universidade de Washington, em um release sobre sua pesquisa, publicada no periódico científico Geophysical Research Letters. Ainda assim, existem fósseis dessas mesmas algas antes e depois do grande congelamento.
Campbell acredita que um estreito e vasto corpo de água ligado ao oceano pode ter protegido as algas, enquanto o restante da Terra estava mais para o glacial planeta Hoth, de O Império Contra-Ataca (sem os wampas, as criaturas de gelo).
O Mar Vermelho é um exemplo moderno desse tipo de corpo de água: seu comprimento é 6,5 vezes maior que sua largura e está ligado ao Oceano Índico. Um mar tão extenso durante o período da Terra Bola de Neve pode ter reduzido significativamente a quantidade de gelo sólido.
"Os resultados iniciais da pesquisa mostram que esses canais ficaram relativamente livres do espesso gelo glacial durante o evento Terra Bola de Neve”, afirmou Campbell.
Outro motivo para Campbell comparar o Mar Vermelho ao canal que abrigava as algas ancestrais é o fato de ter sido formado por fissura continental, o mesmo processo tectônico da Terra Bola de Neve.